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O que muda com a NF-e Nacional a partir de 2026?

  • Foto do escritor: GUILHERME ABREU
    GUILHERME ABREU
  • há 5 minutos
  • 2 min de leitura

A partir de janeiro de 2026, todas as empresas brasileiras precisarão se adaptar ao novo modelo da Nota Fiscal Eletrônica Nacional (NF-e Nacional), como parte das exigências da Reforma Tributária. Essa mudança impacta diretamente rotinas fiscais, sistemas de gestão, contratos e cadastros empresariais.


Principais mudanças e exigências:

Unificação nacional: O novo modelo substitui os sistemas estaduais atuais, criando um padrão único para todo o país na emissão de NF-e (modelo 55) e NFC-e (modelo 65).

Novos campos obrigatórios: As notas fiscais passarão a ter campos específicos para os tributos criados pela Reforma Tributária: IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e IS (Imposto Seletivo).

Atualização de sistemas: Empresas precisarão atualizar seus ERPs e emissores fiscais para garantir compatibilidade com o novo layout, regras de validação e integrações com a SEFAZ nacional.

Revisão de contratos e cadastros: Será necessário revisar contratos comerciais e atualizar cadastros para refletir as novas regras fiscais e garantir o correto preenchimento das notas.

Treinamento de equipes: Os times de faturamento, contabilidade, TI e logística devem ser treinados para operar com o novo modelo e entender as mudanças tributárias.


Cronograma de implantação:

Etapa

Data

Início da fase de testes

Julho de 2025

Ambiente de produção liberado

Outubro de 2025

Obrigatoriedade da NF-e Nacional

Janeiro de 2026

Convivência com modelo antigo

Até 2033

 

Durante 2026, empresas do Simples Nacional e MEIs estarão dispensadas de preencher os campos de IBS e CBS. A obrigatoriedade para esses contribuintes começa apenas em janeiro de 2027.


Riscos de não adaptação:


Notas rejeitadas: Emissão de NF-e fora do novo padrão poderá resultar em rejeição do documento, impactando faturamento e operações.

Sanções fiscais: Falhas na adequação podem levar a autuações e prejuízos operacionais.

Dificuldade de integração: A convivência dos dois modelos (antigo e nacional) até 2033 exigirá atenção redobrada para evitar inconsistências fiscais.

Recomendações para as empresas

  • Iniciar imediatamente o planejamento de atualização dos sistemas fiscais.

  • Revisar contratos e cadastros para garantir aderência às novas exigências.

  • Capacitar equipes envolvidas no processo de emissão fiscal.

  • Realizar testes no novo ambiente assim que disponível, antecipando eventuais ajustes técnicos.


A adoção da NF-e Nacional é um passo fundamental para a simplificação e modernização do sistema tributário brasileiro, mas exige preparação e adaptação cuidadosa por parte das empresas.

 

 
 
 

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